Naquele ano eu guardava os dias.
Tranquilizei-me com a simbologia dos meses -
com as feiras ilusórias da semana -,
e punha-me intensamente atento diante dos presságios das estações.
Não tive a ansiedade típica do homem atemorizado pelas coisas e pelo tempo;
ao contrário, tornara-me então seu amigo,
sem nada lhe exigir ou face a ele provar:
toda marca temporal, e além do instante mesmo, haveria de ter um significado autônomo ou benfazejo.
Que o resto andasse por si só.
E que eu me movesse por aí.
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