Hoje à noite tive o prazer de conversar com Vinícius de Moraes em um sonho. Estávamos dentro de um carro estacionado na pista de um aeroporto. Não sei por qual razão específica dialogávamos em inglês. Falamos de algumas letras suas que haviam tido problema com a censura. Também o indaguei sobre a época em que ele estudou literatura inglesa em Oxford. Tudo muito despretensioso e íntimo, como se eu estivesse diante de um amigo querido de longa data. Além disso, com a extravagância um tanto marota de conversarmos em um idioma que não era o nosso.
Depois que mudamos de cenário - por uma dessas razões secretas que os sonhos não explicam -, nos vimos diante de uma casa simples em cujo galpão de zinco se organizava uma festa. Pelo que pude perceber, Vinícius era o motivo da celebração. De qualquer modo, mostrou-se muito feliz e me apresentava a todos como seu "parceirinho". Havia um jornal sobre uma cadeira. E era o Jornal do Brasil na diagramação da década de 70. O mesmo jornal que desde hoje deixou de circular pelas bancas fluminenses e brasileiras...
Depois disso, deixei Vinícius conversar com a sua patota, e bati um papo com o homem que instalava o som e cuidava para que as cervejas se conservassem geladas.
Que belo sonho, Luis! Devia estar registrado também em cena!
ResponderExcluirDaqui a pouquinho, Camila!!
ResponderExcluirLembrei outro detalhe do sonho: enquanto a gente entrava no meio da multidão festiva, se cantava em coro "a felicidade".
ResponderExcluirMais bonito ainda!
ResponderExcluirAcho que se eu tivesse sonhado isso, passaria o dia bebendo uísque para saborear por mais tempo a presença do poeta.