sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Metablog

O Geremi não possui uma identidade tão nítida como a do Mangibre - espaço este explicitamente destinado a conversas nas quais a cidade desponte, mesmo na mais insignificante das hipóteses, no cenário maior ao fundo. Mas - permitam-me a explicação sobre a presente cria coletiva que vos fala - é precisamente aí que o seu personagem pode vir a ganhar vida, assumindo então o papel descompromissado da postagem, situado ali, num ponto equidistante entre o gratuito singelo e o espontâneo mensageiro.
O Geremi, de fato, surgiu como um ardil da expressividade atormentada diante da necessidade castradora de entretecer temas rigorosamente relevantes. Por isso, sua escancarada falta de zelo para com as falas muito bem articuladas ou fotos assaz espetaculares.
Pra falar bem a verdade, pelo menos até onde eu alcanço, Geremi é estado de espírito, como aquelas atmosferas familiares corporificadas em névoa amiga, em que se reconhece, na hora, o vulto, e, inebriadamente, se aspira seu peculiar olor de longe.

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