terça-feira, 17 de maio de 2011

O(s) banho(s) no(s) rio(s) de Heráclito

Tantas novas e simultâneas perpectivas que se sobrepõem, que é difícil alguém reclamar de monotonia nos dias que (desde sempre) corre(ra)m. O olhar do motorista de ônibus já não é o mesmo da semana passada. Tampouco o tom da voz de um velho conhecido ao telefone. E fotos antigas da gente não deixam dúvidas do quão diferentes nos tornamos em relação a nós mesmos em comparação às diversas passagens da nossa vida. Ninguém nunca há de se banhar duas vezes no mesmo rio.

3 comentários: